O Palmeiras tem nesta quinta-feira (16) conversas programadas com representantes do volante Allan e do Atlético-MG, clube que possui os direitos do jogador. Essas tratativas são consideradas as ‘últimas cartadas’ palmeirenses para contratar o atleta.
O trunfo do Verdão para que o acordo seja firmado está no relacionamento com Giuliano Bertolucci, responsável pela carreira do meia atleticano. Foi ele o responsável por alinhar a venda de Danilo, que estava no Palestra, ao Nottingham Forest, da Inglaterra, em janeiro.
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A situação desagradou uma ala do clube alviverde, mas a saída da prata da casa foi considerada essencial pela proposta recebida – 20 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões). Para compensar, Bertolucci assumiu o compromisso de ajudar o Palmeiras a encontrar uma peça de reposição.
O nome de Allan, então, surgiu entre o fim de fevereiro e início de março através do empresário. O Verdão fez uma proposta de 9 milhões de euros (R$ 50,4 mi, na cotação atual), que foi frontalmente recusada pela direção atleticana. O Palmeiras nega que tenha feito a oferta, mas admite que o nome do volante foi oferecido ao clube e agradou.
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Mesmo com a negativa inicial, a direção palmeirense seguiu monitorando Allan e conversando com Giuliano Bertolucci. O agente apresentou o projeto da equipe paulista ao volante, que gostou da possibilidade de vestir a camisa alviverde. Por outro lado, os responsáveis pelo futebol do Galo, principalmente o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano e o técnico Eduardo Coudet, seguiram fazendo jogo duro. A postura era de nem querer ouvir propostas de rivais diretos na busca por títulos importantes na temporada, como o Brasileirão e a Libertadores.
Allan esteve na classificação atleticana á fase de grupo da Libertadores (Foto: Pedro Souza/Atlético)
O Verdão, então, sinalizou a possibilidade de aumentar a oferta por Allan para 11 milhões de euros (R$ 61, 6, na cotação atual), valor que passou a balançar uma ala importante da equipe mineira: a administrativa, liderada por Rubens Menin, principal investidor da equipe nos últimos anos. Ainda assim, Caetano e Coudet seguem resistentes quanto a liberação do volante por conta das questões esportivas e tratam o negócio como impossível de ser concretizado.
De toda forma, o cenário atual tornou boa parte dos palmeirenses bastante otimistaa. Assim as conversas previstas para essa quinta-feira (16) são consideradas fundamentais para um desfecho positivo para o Verdão. Se isso não acontecer, a tendência é que a negociação seja dada como encerrada.