Negócios bilionários movimentam segmento de satélites LEO

Dois grandes negócios envolvendo operadoras de satélites de baixa órbita movimentaram o mercado internacional nesta sexta, 13. No Canadá, o governo se comprometeu com um aporte equivalente a US$ 1,2 bilhão na Telesat para a empresa lançar sua constelação LEO.

A Telesat vai colocar em órbita 298 satélites até meados de 2023. A constelação vai fornecer conectividade e backhaul para redes móveis LTE (4G) e 5G naquele país. O valor será divido: metade em um financiamento, metade em aporte de capital com direito a participação na empresa.

Em linha com outro anúncio semelhando no começo do ano, a operadora se compromete a investir no país e contratar serviços e equipamentos da cadeia local de suprimentos. Dessa forma, o governo canadense espera incentivar a formação de profissionais STEM (especialistas em Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e gerar pelo menos 1,5 mil empregos.

Oneweb

Já a Oneweb, operadora que também vai concorrer no segmento de baixa órbita, avisou que obteve investimento de US$ 300 milhões do grupo sul-coreano Hanwha. Com isso, soma financiamento total de US$ 2,7 bilhões, contando os aportes do governo do Reino Unido e do grupo indiano Bharti, que se tornaram sócios majoritários da empresa, além de Eutelsat, Softbank e Hughes.

O investimento do grupo Hanwha lhe confere 8,8% de participação societária na empresa satelital. O conglomerado asiático tem uma área de defesa e vai contribuir com tecnologia para a Oneweb, como antenas avançadas. Também se compromete a ampliar o alcance geográfico dos negócios da operadora e atrair clientes governamentais para a carteira. A constelação da empresa terá 648 satélites e foco em conectar com banda larga áreas remotas do globo.

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