O Atlético vive desde a última quinta-feira (6), um impasse sobre o comando alvinegro para a temporada, já que o técnico Eduardo Coudet enfrentou a diretoria publicamente, após a derrota para o Libertad, na estreia pela fase de grupos da Copa Libertadores da América. Na ocasião, o treinador apontou a ausência de reforços, indo contra o trabalho feito pelos dirigentes, que se desdobram no Mercado da Bola.
A fala repercutiu no futebol brasileiro, especialmente pela indelicadeza quanto aos nomes que foram anunciados em 2023, em grande parte por indicação do próprio argentino. Vaiado antes da vitória contra o CSA, o treinador do Internacional, Mano Menezes, alfinetou o colega Eduardo Coudet, citando a situação com o Atlético como algo negativo, “É uma burrice sem tamanho”.
“A questão de o elenco ser suficiente é que nunca falaremos mal dele. É uma burrice sem tamanho. Na semana passada vi um treinador bem famoso na praça fazer isso. E estão discutindo se fica ou se não fica. É o grande pecado que um treinador pode cometer com o seu grupo. O que não quer dizer que não pensamos que não temos que buscar qualificação”, destacou Mano.
Coudet extremasse confiança no Galo
A primeira passagem de Chacho no Brasil foi justamente pelo Internacional em 2020, quando deixou o clube na liderança do Brasileirão, seguindo rumo ao Celta, justamente em cobrança sobre reforços. Mesmo assim, garantiu admiradores na atual gestão, e ficou um sentimento positivo com a torcida. No Atlético, a cobrança de maneira pública pode ter interferido em sua relação no time.
Diferente de como fez em sua primeira passagem, o treinador decidiu ficar no Atlético e terá uma longa caminhada pela frente, que se inicia já nesta quarta-feira (12), em trajetória pela Copa do Brasil. O Galo recebe o Brasil de Pelotas no Mineirão, e pretende reconquistar caminhada ao título, que chegou em 2014 e 2021.