Quando o Atlético foi ao mercado durante o início da temporada, o torcedor não esperava contratação de tanto nome. Aliás, havia poucas opções disponíveis e quem chegasse, teria de se adequar ao estilo de Eduardo Coudet para brilhar. Não à toa, a diretoria buscou jogadores desconhecidos ou contestados pela massa atleticana.
Os gringos Mauricio Lemos, Saravia e Rodrigo Battaglia foram os últimos a serem anunciados na Cidade do Galo. Dois argentinos, que já trabalharam com Chacho nas antigas, e um uruguaio. Apesar da rodagem europeia dos três atletas, o torcedor do Atlético não ficou empolgado com as transferências. Aliás, ninguém ficaria. São jogadores sem grife no Brasil.
Sexto jogador na história
O defensor uruguaio, porém, surpreendeu positivamente. Desde a chegada, Mauricio Lemos é o titular na zaga do Atlético Mineiro. Com atuações acima da média, o reforço caiu nas graças dos atleticanos rapidamente e fez até o outro contratado, Bruno Fuchs, ser “esquecido”.
No último sábado, diante do Vasco, o Galo tropeçou, mas Lemos tem um motivo para celebrar: entrou no seleto grupo de cinco uruguaios que já marcaram com a camisa do Atlético Mineiro. O zagueiro de 27 anos, se junta a Agustín Viana, Kanapkis, Cincunegui, Terans, Olivera e Diego Godín.
Reforços no meio do ano?
O comandante Eduardo Coudet, convencido da crítica situação financeira do Atlético, deu entrevista e cravou que “não haverá novos jogadores no elenco”, mas a diretoria claramente trabalha nos bastidores. A tendência é da procura por atletas em fim de contrato ou sem vínculo, pois não custaria valores de transferência ao Galo. Somente o pagamento de salários.
Quem mais alegra a torcida é Matías Rojas. O camisa 10 do Racing Santander, da Argentina, interessa a diversos clubes do Brasil e chegou a ser fortemente especulado no Atlético Mineiro, apesar de não existir um acerto. A única informação é que o meia paraguaio deseja receber de R$ 5,5 milhões ao ano.