O atacante Antony, da seleção brasileira e do Manchester United-ING, virou notícia na terça-feira (6) após ser revelado que o jogador foi acusado de violência doméstica, agressão e ameaças pela DJ e influenciadora Gabriela Cavallin, com quem o atleta teve um relacionamento.
No entanto, infelizmente, o atacante brasileiro não é o único esportista a ser acusado de crimes semelhantes. Veja outros nomes envolvidos em problemas judiciais por esse tipo de denúncia:
Thiago Wild
Thiago Wild surpreendeu os fãs de tênis ao vencer o número 2 do mundo Daniil Medvedev, em Roland Garros, nesta terça-feira. O triunfo do atleta trouxe à tona o processo que vive na justiça contra a ex-mulher Thayane Lima. A influenciadora denunciou o tenista por violência doméstica em 2021
Hakimi
Hakimi, lateral-direito do PSG e da seleção marroquina, foi indiciado em março deste ano após ser acusado de estupro por uma mulher na França. O jogador compareceu a uma audiência com os investigadores da Segurança Francesa e foi colocado sob medida restritiva e impedido de entrar em contato com a jovem, mas com a possibilidade de deixar o território francês
Pedrinho
Atacante do São Paulo, é investigado por violência doméstica, lesão corporal, ameaça e injúria contra uma ex-namorada. Um boletim de ocorrência foi registrado pela vítima na zona norte de São Paulo, na última segunda-feira (27). Amanda Nunes da Silva, de 20 anos, estava em um relacionamento com o jogador de 23 anos, que atualmente atua no Tricolor Paulista, havia quatro anos. Segundo o boletim de ocorrência, após seis meses de relacionamento Pedrinho começou a apresentar comportamento agressivo, motivado por supostas crises de ciúme
Daniel Alves
Lateral da seleção brasileira, está detido desde 20 de janeiro pela Justiça da Espanha. A acusação é de abuso sexual, em episódio ocorrido em dezembro do ano passado, em uma boate em Barcelona.
Dani Alves se apresentou voluntariamente na delegacia para prestar depoimento sobre o caso e foi preso. O lateral já apresentou várias versões do depoimento e teve pedido de soltura negado pela promotora do caso
Cristiano Ronaldo
A modelo Kathryn Mayorga trouxe à tona, em 2018, uma acusação de estupro supostamente cometido pelo astro português. O episódio aconteceu em 2009, em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Na época da divulgação do caso, Mayorga cobrou 64 milhões de euros de CR7 como indenização. Por conta de um acordo feito entre as partes, ainda em 2009, o caso não foi divulgado.
Ronaldo pagou 375 mil dólares para que a modelo ficasse em silêncio. O jogador foi inocentado pela Justiça americana
Benjamin Mendy
O campeão mundial pela França em 2018 foi acusado por sete mulheres. No total, foram oito acusações de estupro, uma tentativa de estupro e uma agressão sexual. O jogador negou os fatos, que teriam supostamente ocorridos entre outubro de 2018 e agosto de 2021. No começo deste ano, o jogador do Manchester City foi absolvido em sete dos nove processos
Ched Evans
Condenado por estupro, o atacante ficou detido por dois anos e foi liberado em 2014. Evans sempre alegou que a relação sexual que o levou à prisão havia sido consensual, mas o tribunal disse que a garota de 19 anos com quem ele se envolveu estava embriagada demais para ter ciência dos seus atos.
Em 2016, seu caso foi julgado mais uma vez, e ele acabou absolvido. Depois da absolvição, o jogador conseguiu engrenar a carreira no futebol
Neymar
O camisa 10 da seleção brasileira já esteve envolvido duas vezes em acusações desse tipo. A primeira foi com a modelo Najila Trindade, da qual foi absolvido, já que foi provado que a mulher mentiu.
A segunda, por parte de uma funcionária da esportiva Nike. A empresa rompeu o contrato com o jogador após ele ter deixado de cooperar com as investigações internas da empresa. Na época, o atleta alegou ser mentira a desculpa usada pela Nike para romper o contrato
Dudu
Após uma briga no condomínio onde moravam, a esposa do jogador abriu uma denúncia de agressão física contra o atacante. De acordo com o boletim de ocorrência, Dudu a teria agredido com socos e puxões de cabelo. Com diversos desdobramentos, no fim, o jogador do Palmeiras foi inocentado pela polícia.
Durante o processo, o atleta saiu do Alviverde e foi jogar no futebol do Catar
Benzema
Em 2010, o centroavante do Real Madrid foi acusado de ter relações sexuais com a garota de programa Zahia Dehar (hoje atriz, modelo e estilista de roupas íntimas), que na época tinha apenas 16 anos. O francês nunca admitiu os atos, e em 2014 foi inocentado pela corte de Paris
Franck Ribéry
Ex-companheiro de Benzema na seleção francesa, o jogador também esteve envolvido no caso Zahia Dehar. Porém, diferentemente do centroavante do Real Madrid, Ribéry admitiu ter tido relações com a garota de programa, mas que não sabia que era uma jovem menor de idade.
A Justiça da França aceitou a argumentação do jogador e o absolveu das acusações
Robinho
O ex-atacante do Santos tem uma condenação em última instância na Itália por ter participado de um estupro coletivo contra uma jovem albanesa na cidade de Milão. O crime aconteceu em 2013, quando Robinho defendia o Milan.
Robinho sempre negou ter praticado violência sexual contra a garota, mas o jogador não pode deixar o Brasil sem ser preso.
Nesta semana, o ministro da Justiça, Flavio Dino, chegou a falar sobre a possibilidade de ele cumprir punição no Brasil
Cuca
Na época em que ainda era jogador, o treinador se envolveu em polêmica na Suíça, com o time do Grêmio. Cuca e mais três atletas foram condenados por manterem ‘atos sexuais com pessoas dependentes’ com uma menina de 13 anos. O quarteto permaneceu em cárcere por 30 dias. O técnico nega qualquer participação. Ele acabou condenado a 15 meses de prisão e ao pagamento de 8 mil dólares
Jean (goleiro)
Em 2019, o ex-goleiro do São Paulo foi detido por acusações de violência doméstica feitas por sua mulher, Milena Bemfica, na cidade de Orlando, na Flórida.
Na ocasião, Bemfica publicou vídeos e fotos com hematomas e feridas. O casal estava de férias na cidade americana e teria discutido no quarto do hotel. Jean teria agredido a mulher mais de uma vez.
O São Paulo decidiu, ainda no mesmo ano, pela rescisão do contrato do atleta, após a prisão preventiva decretada nos Estados Unidos
Adam Johnson
O meio-campista da seleção inglesa e do Manchester City ficou preso por três anos, entre 2016 e 2019. O jogador foi condenado a seis anos de prisão por ter praticado sexo virtual e ter um relacionamento físico com uma garota de 15 anos. Na época, Johnson admitiu ter beijado e aliciado a adolescente