Não deu para o Internacional na Copinha 2023. O Colorado acabou eliminado nos pênaltis para o Ituano, nas quartas de final do torneio. Apesar da eliminação, Lipe Soares, destaque da campanha do clube, entende que o campeonato é fundamental para a temporada.
“Claro que queria o título, esse era o objetivo, mas levo como aprendizado e amadurecimento. O ano está apenas começando”, disse o jogador de 17 anos, em entrevista ao R7.
“Sabemos que jogar uma Copa São Paulo é muito importante para a base, então, tento focar ao máximo. A competição é curta e o nível de concentração tem que ser altíssimo. O período de preparação pré-Copinha foi essencial para mim. Fiquei muito feliz com meu desempenho”, disse o meio-campista.
Titular absoluto, Lipe jogou em mais de uma posição durante a Copinha e foi fundamental na construção de jogadas e dos gols do Colorado. Sobre as mudanças durante o torneio, o meio-campista viu como um forma de se consolidar como um “jogador versátil”. Sob o comando de João Miguel, o meia atuou centralizado e na direita.
“Acho que dentro do que o treinador pede tenho que estar habituado tanto jogando pela direita ou até mesmo na esquerda que é aonde prefiro jogar mas o bom disso que não fico preso só em um lado”, analisou o jogador.
Sondado por outros clubes, brasileiros e internacionais. Lipe está com a mente focada no Inter.
“Para tudo existe seu tempo. Claro que o sonho de atleta é jogar na Europa, mas hoje estou no Internacional, que é um clube gigante. Quero buscar títulos e deixar meu legado, fazer história dentro do clube”, analisou o camisa 8 da base do Colorado.
Com o alemão Toni Kroos como inspiração na modalidade, o jovem sonha em ser referência no futebol brasileiro e jogar uma Copa do Mundo vestindo a amarelinha. Porém, parte do sonho da carreira também envolve “mudar a história da família”.
O meio-campista, que completa 18 anos em março deste ano, já tem passagens pelo futebol paulista. Lipe já jogou no Santos e no Ituano, de onde saiu emprestado para o Inter.
“Levo como experiência [as passagens por outras equipes]. Cada clube tem seu modelo de jogo, mas acredito que isso tudo é um ‘algo a mais’ pra minha carreira e foi muito importante para meu crescimento não só técnico e físico, mas principalmente mental”, comentou.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Carla Canteras
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