Reportagem do site afirma que a plataforma tem agora menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Um executivo já tinha dito que metade dos funcionários foi cortada desde outubro. Elon Musk entrou na sede do Twitter carregando uma pia no primeiro dia como dono do Twitter, em outubro passado
Reprodução/Twitter
As demissões no Twitter atingiram 80% dos funcionários da rede social, diz reportagem publicada nesta sexta-feira (20) no site da CNBC.
Desde que Elon Musk comprou a plataforma, em outubro, o quadro de trabalhadores saiu de 7.500 para 1.300, de acordo a publicação, que diz ter tido acesso a documentos internos.
Um executivo já tinha falado, em novembro, que metade dos funcionários tinha sido cortada. Outras demissões se seguiram e a medida também atingiu o Brasil.
‘Coração partido’: funcionários do Twitter reagem após demissões
Além dos cortes, Musk também pôs fim à política de home office instalada pelo antigo presidente-executivo Jack Dorsey, que deixou a função no fim de 2021, ainda em meio à pandemia.
Segundo a CBNC, o Twitter conta agora com menos de 550 engenheiros trabalhando em tempo integral. Já a área responsável pelas recomendações sobre a política de uso da plataforma passou a ter apenas 20 funcionários.
Por outro lado, ainda de acordo com o site, Musk autorizou que 130 empregados de suas outras empresas a trabalharem para o Twitter, incluindo a montadora Tesla e a aeroespacial SpaceX.
Até pássaro azul foi leiloado
Na última terça-feira (17), o Twitter leiloou diversos objetos do escritório-sede, em São Francisco, entre cadeiras, eletrônicos e até uma luminária do pássaro azul, símbolo do Twitter, que decorava o local.
Os lances foram encerrados na quarta e a plataforma não informou quanto arrecadou.
Crise nas ‘big techs’
Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon
Além do Twitter, as “big techs” também têm realizado demissões. A lista inclui o Google, a Amazon, a Meta e a Microsoft que, juntas, cortaram mais de 50 mil funcionários nos últimos 3 meses.
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Todas têm sentido os impactos da inflação em alta nos Estados Unidos e da queda no consumo com o declínio da pandemia. Quer se aprofundar? Leia mais aqui e ouça o podcast:
Elon Musk entra na sede do Twitter com uma pia nas mãos