A substituição de Arrascaeta ainda no intervalo da derrota do Flamengo por 3×2 para o Al-Hilal fez com que o treinador Vitor Pereira fosse duramente criticado não só pela torcida rubro-negra, como também por boa parte da imprensa esportiva que não concordou com a opção tática feita pelo técnico.
Em sua coletiva pós jogo VP explicou que não tirou o uruguaio de campo por motivos técnicos, mas sim por motivos físicos, recém recuperado de uma pubalgia, o meia oferecia menos fisicamente que Everton Ribeiro e Gabigol que já estavam em campo e do que Pulgar, que entrou em seu lugar:
“Eu não tirei o Arrascaeta por sua condição física. Nunca tiraria ele no 11 contra 11. Mas a equipe sofreu uma expulsão. Uma equipe muito ofensiva, que tem momentos de desequilíbrio na defesa. Gerson e Thiago são jogadores que equilibram com sua percepção e capacidade física, sustentam Pedro, Gabigol, Everton Ribeiro. Mas, com o resultado e com um a menos, o treinador tem que tomar decisões.” explicou o português.
VP não pensou em jogar somente com um volante e deixar Arrascaeta em campo
Perguntado sobre a possibilidade de jogar apenas com um volante após a expulsão de Gerson, Vitor afirmou que essa não era uma possibilidade pela forma como a partida havia se desenhado:
“Decisões são discutíveis. Não optaria por deixar uma equipe só com o Thiago Maia, com jogadores necessitando de propensão ofensiva. Precisávamos de mais um, dois, três, porque a equipe iria se desiquilibrar. Não foi minha opção tirar o Arrascaeta, mas precisei, era escolher entre ele e o Gabigol. Precisava equilibrar a equipe com um a menos. Foi uma decisão muito difícil, pro nível que o Arrascaeta tem, mas eu tive que tomar uma decisão e foi esse o meu critério.” concluiu, VP.